É voraz o anseio pela pele tua que se acanha entre tantas fantasias
e memórias vagas,
Isolo-me, perco a astúcia e por aí me chamam de estranha.
O ruído do seu sorriso escapulido entre os cantos da boca
doce, o cheiro da sua nuca suada impregnado na minha mão assanhada, seus olhos cerrados
escondendo segredos cínicos... Já quase não recordo mais, minúcias dilaceradas
perdidas entre as promessas que o tempo não pôde cumprir.
Tomada por clichês, sigo adiante, incerta, inquieta,
indecisa.