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Pensar Na Morte Me Apavora Menos Do Que Pensar Na Vida,
Sobre Como Cheguei Até Aqui E O Que Vou Fazer Daqui Pra Frente.
Confrontar Os Sonhos Com As Escolhas Que Já Fiz.
E Ver Que Cada Uma Delas Não Foi Mera Opção,
E Sim Pequenos Passos Para Fazer De Mim O Que Estou Me Tornando A Cada Dia,
Deixando De Lado A Auto-suficiência
E Me Afirmando Madura Em Ter Medos Menores Que As Ideias,
Perante Um Passado Não Mais Glorioso Que O Presente,
Mas Analisado Com Um Senso Um Pouco Menos Infantil,
Onde Parcebo Que O Lance Não É Só Aproveitar O Dia...
Por Mais Forte Que Eu Tento Ser,
Dói Lembrar Das Pessoas Que Já Despedi.
E Por Mais Fria Que Eu Tento Ser,
Não Consigo Esconder A Satisfação De Reconhecer O Companheirismo,
Restrito, Porem Intenso Que Tenho.

Por que?

Existem Pessoas E Pessoas;
Que Trazem Sentimentos Bons Ou Ruins,
Que Deixam Saudade Ou Saturam,
Reais Ou Imaginarias...
Mas Uma Pessoa Que
É Tudo Isso Ao Mesmo Tempo
Que Confunde, Mas Também Explica!
E Eu Que Sempre Quis Motivos Para Sentir
Agora Os Tenho, Mas Não Sinto Tanto.
Posso Estar Errada
Ou Não
Os Dias Que Não Repetem
E Terminam Do Mesmo Jeito
Oscilando Entre O Bem E Mal
Sem Saber Qual Caminho Seguir
Estreito Ou Longo
Sem Leis, Apenas Objetivos.
Podia Juntar Letras De Musica Pra Tentar Explicar...
Podia Fazer Um Resumo Ou Usar Provérbios,
Podia Até Tentar Um Ctrl C + Ctrl V
Ou Deixar Pra Lá
E Esperar Que O Tempo Mostre
O Que Meus Olhos Insistem Em Observar.
Com Minha Força E Contradição,
Com Meus Medos E Desejos.
Tirando Os “Quase” E Deixando Os “Se”...