Me disseram que o sempre existe. O que eu nunca duvidei, apenas sugeria que o tempo para ele, era grande em demasia.
Elos sanguíneos, blindados não se soltam, porem podem nada significar. São para sempre a família que Deus nos empresta, e nós aceitamos.
Pessoas; mão, irmão e filho viram estrelas. Umedecem os olhos, incham o peito, e acima de tudo criam o sorriso mais doce e sincero que os lábios podem ter.
Assim como eternos os amigos que escolhemos e mesmo que o tempo afaste, o que me apavora, eles vão estar em algum lugar, quando tocar aquela canção ou quando as lembranças insistirem em aparecer. Eu sei que vão.
A convivência muda, os planos e as maneiras de realizá-los mudam. O futuro muda, mas o passado não.
Eu não faço promessas de sentimentos imortais, nem de companhia infinita. Mas prezo, zelo e exalto aqueles e aquilo que fazem parte do meu pequeno sempre de agora.
Aquele gostinho chegando antes no coração do que nas papilas...
Aquele perfume quando entra pelo nariz e corre nas veias...
O toque que na pele estremece os músculos...
A voz que perto do ouvido arrepia...
Isso é para sempre.
Mesmo que acabe.
A gente não esquece.
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