Pra Que Titulo?

Eu nasci grande, do tamanho dos olhos de quem me enxergava.
Hoje sou pequena, do tamanho que meus olhos me vêem.
Antes era o escuro, e hoje o clarão que me traz medo.
O tempo era longo e preenchido, enquanto hoje, tão curto ainda vago.
As regras que descumpria são as que hoje imponho, e aquilo que juntei prossegue faltando.
Continuo a mesma.
Sendo morte, ferida e dor, que refere a vida, cura e prazer com a mesma admiração e aversão.
Liberdade em segredo, fantasia revelada,
porque o que não couber numa xícara quente, pra mim não convém.
Velocidade que lacrimeja os olhos e seca a boca,
Faz disparar o coração e deixa brando o resto.

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