Eu, eu mesma e as palavras



E numa tarde quente, me vi fugindo de rimas vulgares a narrar o duelo sentimentalista que me faz disparar o peito.
Ops!
Passei tanto tempo “sem sentir” que mal recordava dessa condição.
De um lado o apego a razão, bravejando sobre como isso parece banal.
Do outro a vontade de quebrar a cara, implorando afeto e consideração.

Diante um céu de possibilidades mais coerentes, pára o tempo enquanto eu me lembro de apreciar a loucura de pouco entender  sobre quem sou  e ainda assim deixar que ansiedade de saber como realizar cada desejo tome conta dos meus pensamentos e salte para tela como insetos atraídos pela luz.

2 Rasuras:

Carla Wolf - Vestindo Ideias disse...

Deixar pensamentos presos nunca é bom :(
vestindo-ideias.blogspot.com.br

Bird disse...

Hmm... parece que esse poema surgiu de uma luta também
»» Emilie Escreve

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