Sobre ele


Havia de ser dito sobre aquilo que ficou; não as feridas abertas pela teimosia de quando em quando e nem mesmo a teima em permanecer.

As palavras deviam contar os tantos sabores descobertos entre algumas amarguras.
Deviam mensurar os olhos que se encontram em entendimento quando o diálogo precisa ser evitado.

Também tinham de dizer sobre a importância não dada ao resto do mundo, que aqui e ali é sempre condenada.

Não podendo esquecer, é claro, de quão cúmplices se tornaram, tanto a ponto de levantarem suspeitas por entre aqueles que até tentam, mas jamais, nem por um breve instante será capaz de entender sobre isso que não da pra falar.

4 Rasuras:

Fabiola Ribeiro disse...

Muito bom, seus textos são lindos! Parabéns.
Quando puder de uma olhada no meu blog
http://cultivandoodesconhecido.blogspot.com.br/

Marcus Natir disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Poeta da Colina disse...

O que não sobrevive a um suspiro, vou feito para o coração.

Rosamaria disse...

Há tanto para se dizer, mas as palavras fogem no primeiro instante em que os olhares se cruzam.

Belas palavras moça!

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