Me deixe nua, como cheguei.
Não gaste com caixas de madeiras que serão engolidas.
Quero o ar e não a terra para me cobrir.
Livre, deslacrada.
A beira do precipício, no mais profundo abismo, faça minha cova.
Sepulte apenas meu coração, o corpo é matéria substituída e a alma estará viajando com seus novos amigos.
Falecemos todos, um pouco, a cada manha quando não matamos a noite.
Se me cai lagrimas, algumas de dor são poucas pelas que derrubei por amor.
Não chore, estou bem, sempre estive.
Morta. Viva. E então. Viva. Morta.
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