Se é desprovido do que eu posso tocar,
É cheio de ar que eu posso sentir.
Para ser casca,
Precisa cobrir alguma coisa,
Mesmo que seja outra,
Que envolva outra,
Até que sobre apenas um eu
Que de vazio só tem vontade.
Enquanto se fecha,
Para não escapar o que guarda,
Sei que acumula minúcias para desentender.
Coleção de potes talvez,
Esperando algo viscoso para guardar.
E ei de solidificar sua vontade, petrificar cada pedacinho,
E quebrar.
Para do pó fazer barro,
E então molda-lo como nunca deixou de ser.
Desmanchar, e recriar.
Trabalho e prazer,
Apenas para preencher o que realmente é vago,
O tempo.
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1 Rasuras:
Torna-se sempre. E constante.
Esperar pelo escuro da noite, assim podemos nos esconder de nós mesmos.
Rezar, e agradecer quase sempre.
Achar que se aguenta tudo, quando na verdade, não é bem assim.
Sentir o cheiro que invade a alma, que lava tudos os pensamentos. Que te faz esquecer que ao seu redor, ainda existe um mundo, e que voce tem obrigações nele. Que se danem, porque agora, somos nossos.
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