Eternamente, ou até amanhã.

E ele disse aquelas palavras com medo de te-la perdido.
Tentou se defender, mas nunca a teve.
E o sempre não acabou.
Talvez ele não saiba, ou não quer acreditar,
Que sim, são iguais, mas não se pertencem.
Amam a si mesmo dentro do outro, e nada mais.
Estarão juntos, vão brigar e sorrir talvez até com mais intensidade.
Continuará havendo toques desconcertantes.
Serão em fim, aquilo que havia de ser, e um pouco a mais.
E aquilo que realmente tem em comum, esta sendo descoberto, aos poucos, enquanto abandonam a fantasia de ser um só.
Ela chorou quando ele disse não, se afogou no banheiro enquanto tinha certeza que ele estava pior.
Mas se alegrou, quando descobriu o amor de afeição e não de perdição.
O perfume que cabe num vidro escuro e quadrado trará sempre um bocado de paz, mas o que ela encontra na pele nunca vai deixar morrer a certeza de que cumpriram sua missão.
Se falhar a previsão, o que for derramado servirá apenas para fortalecer o pequeno conto de contos, cheio de faz de contas que criaram para se sustentar.
Não irão se perder, jamais.

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